A Delegacia de Polícia de Humaitá encaminhou ao Poder Judiciário um inquérito policial que apurou crimes de estelionato contra a istração Pública, associação criminosa, falsidade ideológica e peculato, ocorridos entre 2018 e 2022.
De acordo com o delegado William Garcez, responsável pela investigação, três pessoas foram indiciadas: a ex-a do Hospital Adesco, o ex-presidente da instituição e um médico que atuava na unidade de saúde. Segundo as investigações, os indiciados agiram com a intenção de prejudicar a máquina pública em benefício financeiro próprio, utilizando-se de um modus operandi comum, que envolvia internações e consultas fictícias, desviando verbas do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (IPE).
Diversas pessoas ouvidas no processo afirmaram que não estiveram no Hospital Adesco ou que não realizaram consultas com o médico investigado nas datas averiguadas. As investigações indicam que o médico, que atendia em um posto de saúde em Bom Progresso, levava as carteiras do IPE de moradores dessa cidade para simular atendimentos na cidade de Humaitá.
