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Polícia faz operação contra suspeitos de série de sequestros e de extorquir colombianos envolvidos em agiotagem no RS

05/06/2025 09h16 - Atualizado há 1 semana
Polícia faz operação contra suspeitos de série de sequestros e de extorquir colombianos envolvidos em
Ronaldo Bernardi / Agencia RBS

Operação foi desencadeada pela 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos.

— Se não pagar o dinheiro que eles querem aqui, vou morrer.

O apelo feito por um motoboy enquanto está de joelhos e é ameaçado com três armas de fogo, dentro de um cativeiro, foi registrado pelos próprios criminosos em vídeo. O crime aconteceu em março deste ano, em Sapucaia do Sul. Nesta quinta-feira (5), o grupo apontado como responsável por uma série de sequestros na Região Metropolitana e por aterrorizar a comunidade colombiana é alvo de ofensiva da Polícia Civil.

A operação Cifra Oculta, desencadeada pela 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), com apoio da Delegacia de Polícia de Esteio, cumpre 22 ordens judiciais contra o grupo criminoso.

São cinco mandados de prisão – três de preventiva e dois de temporária contra quatro investigados (um dos alvos tem dois mandados) — em Sapucaia do Sul, Esteio e Torres. Também são cumpridos mandados de busca e apreensão, com o intuito de localizar armas, veículos e outros equipamentos utilizados nos crimes, além de recuperar valores obtidos pelos sequestradores.

Entre os alvos dos mandados de prisão, estão um suspeito de ser o responsável por abordar as vítimas dos sequestros, outro encontrado em posse de uma motocicleta roubada e o líder da organização criminosa, que está foragido desde outubro do ano ado. O grupo é vinculado, conforme a investigação, a uma facção do Vale do Sinos.

— Existe uma cadeia muito maior por trás dessas extorsões mediante sequestros, que tem acontecido com frequência um pouco maior. A delegacia segue trabalhado para identificar todos os criminosos para que fatos assim não voltem a ocorrer — afirma a delegada Isadora Galian, do Deic, que coordena a operação.

As vítimas dos sequestradores são, em sua maioria, segundo a polícia, estrangeiros envolvidos numa rede irregular de empréstimo de dinheiro.

Polícia investiga série de crimes cometidos pelo mesmo grupo.

Durante a apuração do caso, a Polícia Civil descobriu que o grupo era responsável por outros crimes desse tipo. Entre os crimes pelo qual o grupo é investigado, está o sequestro de um empresário e sua família, em Canoas, e o de um colombiano em Esteio. As vítimas dos sequestradores são, em sua maioria, segundo a polícia, estrangeiros envolvidos numa rede irregular de empréstimo de dinheiro a juro para pequenos comerciantes. Em julho de 2023, o Grupo de Investigação da RBS (GDI) constatou que o crime de agiotagem era praticado às claras em Canoas e em municípios da Região Metropolitana. Pequenos cartões eram entregues a pedestres e a lojistas oferecendo crédito facilitado em até seis horas, inclusive para pessoas negativadas.

A operação é chamada de Cifra Oculta em razão de as vítimas não terem procurado a polícia, por estarem envolvidas em agiotagem. O motoboy, arrebatado em março pela quadrilha, ite num dos vídeos enviados pelos sequestrados que estava trabalhando para um agiota. A polícia acredita que o grupo tenha feito um número ainda maior de vítimas.

— Alguns colombianos têm praticado empréstimos de dinheiro a juros, e esses criminosos têm se utilizado da extorsão mediante sequestro para angariar esses valores. Por isso, muitos desses crimes não chegaram imediatamente à autoridade policial. Suas vítimas e familiares ficaram com receio de procurar a Polícia Civil e acabaram efetuando pagamento de valores para que as vítimas fossem soltas — diz a delegada.

A investigação revelou, segundo a polícia, que a quadrilha possui estrutura bem definida, com divisão de funções entre os membros. Alguns são responsáveis pela abordagem e sequestro das vítimas, outros pela vigilância do cativeiro, e há ainda aqueles especializados nas negociações e no recebimento dos valores extorquidos. Segundo a delegada, o grupo demonstra alto grau de planejamento, selecionando previamente vítimas e utilizando aplicativos de mensagens e transferências eletrônicas.

Em Sapucaia do Sul, a polícia prendeu um dos suspeitos de praticar os sequestros. Um dos locais apontado como cativeiro das vítimas também foi alvo de mandado.

— A pessoa participou ativamente do arrebatamento da vítima, da manutenção dele no cativeiro e das extorsões de familiares e amigos. Essa vítima ficou aproximadamente 12 horas em cárcere e depois foi libertada. Na sequência das investigações, os indivíduos foram identificados e estão sendo objeto de prisões preventivas sendo cumpridas nesta data de hoje — afirmou o diretor do Deic, delegado João Paulo de Abreu.

Falso sequestro

Além dos casos verdadeiros de sequestro, a investigação ainda descobriu outro que teria sido forjado pelo grupo. Em maio deste ano, um agiota procurou a polícia relatando que um de seus empregados, que distribuía panfletos, havia sido sequestrado e levado para um cativeiro.

— A vítima extorquida recebeu inúmeros vídeos como seu empregado amordaçado, sendo ameaçado, com saco na cabeça, sofrendo sessões de espancamento. Era um jeito que tinham de comover as vítimas a fazer a transferência de valores — explica a delegada Isadora.

Os policiais conseguiram localizar o homem supostamente sequestrado na zona norte de Porto Alegre, assim como o sequestrador e mais uma mulher.

— A gente conseguiu identificar que, na verdade, se tratava de falso sequestro. Eles estavam em conluio para extorquir os empregadores, que também são colombianos. Foram presos uma mulher que recebeu um dos pagamentos, a suposta vítima sequestrada e também o sequestrador — diz a delegada.

Os casos

7 de março

Um motoboy de 32 anos foi sequestrado em Sapucaia do Sul, enquanto realizava uma cobrança na cidade. Ele foi abordado por um grupo armado, no momento em que estacionava a motocicleta, e levado para um cativeiro. Durante o tempo em que permaneceu refém, sofreu agressões com coronhadas na cabeça e no rosto, sendo mantido acorrentado sob constante ameaça de armas de fogo.

Os criminosos utilizaram o próprio celular da vítima para fazer contato com seus empregadores e familiares. Eles exigiam o pagamento de valores entre R$ 30 mil e R$ 50 mil para a liberação. Para comprovar as ameaças, enviaram vídeos mostrando o refém acorrentado e na mira de armas. Os criminosos conseguiram obter dos empregadores e da sogra da vítima transferências no valor de R$ 2 mil.

Os bandidos libertaram o motoboy, mas permaneceram com sua motocicleta, que posteriormente foi oferecida para venda em plataformas online.

2 de abril

Em Esteio, um colombiano foi atraído para um local sob o pretexto de realizar um empréstimo financeiro. Ao chegar ao endereço indicado, foi sequestrado por quatro criminosos e levado para uma área de mata, onde foi torturado.

Durante o período em que esteve no cativeiro, os sequestradores apontaram arma de fogo para a boca da vítima, ameaçando matá-la caso não colaborasse. Os criminosos exigiram inicialmente R$ 20 mil. Por fim, fizeram a vítima pedir que a esposa transferisse R$ 5 mil via Pix, para contas controladas pelo grupo.

28 de abril

A mesma organização criminosa sequestrou um empresário e sua família inteira – incluindo esposa e filha de apenas 13 anos – na cidade de Canoas. Os bandidos abordaram as vítimas na própria residência, utilizando máscaras e roupas camufladas, e as levaram para o mesmo cativeiro usado no crime anterior. Desta vez, exigiram R$ 500 mil, conseguindo extorquir R$ 200 mil antes de libertar a família após horas de terror.

Outra investigação

Segundo a polícia, os envolvidos no esquema de empréstimo de dinheiro também serão investigados, mas em inquérito separado.

 


FONTE: Gaucha ZH
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